- Oi Renata - o eu interior cumprimenta. Há quanto tempo não estamos juntos - o eu interior saúda, de forma crítica.
- É, você está certo. Há muito não estamos juntos em palavras escritas. Há muito não tenho tempo para nos dar atenção.
- Senti sua falta, Renata. Você sabe o quanto eu gosto de você, não sabe?
- Eu sei sim. Eu também te amo.
- Então, Renata, me priorize novamente. Volte a cozinhar idéias, idéias sem acento.
- Eu nunca deixei de cozinhar, nós sabemos disso. Foi o turbilhão de emoções que me desviou.
- Não, querida Renata. Não te desviou. Te fortaleceu, te melhorou.
- Cada vez me conheço mais e me desconheço mais. Questiono velhas verdades. Assimilo antigas negativas.
- E tudo isso nos fascina.
- Sim, nos fascina.